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terça-feira, 9 de abril de 2013

Bolsa EBX, livros e novo design.

E aí pessoal.

Escrevo este post pra falar para vocês algumas novidades e trazer um assuntox recentex que me chamoux a atençãox.

O primeiro, acho que é o mais "visível", foi o novo design do blog. Como disse em outros posts, venho estudando algumas ferramentas de blog e ando testando alguns novos templates (modelos), pra sair daquelas opções restritas, atualmente oferecidas pelo Blogger. Dá um certo trabalho, já que tem que ficar reorganizando os widgets, colunas, etc... fica tudo bagunçado! Mas gostei do resultado. Depois eu posto um tutorial "newbie-to-newbie" para mudar o visual.

Segundo: Meus livros finalmente chegaram! "O investidor inteligente", de Benjamin Graham e "Investindo em Small Caps", de Anderson Lueders! O que é melhor: o valor dos dois livros somados me saiu só o equivalente a uma cota de um desses FIIs da vida! Pra quem tiver interesse, achei o melhor preço no site da livraria Saraiva.
Cometo muita burrada na vida, mas se tem um investimento que dificilmente é um erro, é investir no conhecimento. Agora é (só) começar a ler hehehe...

Terceiro: Sou do tipo que evita discutir política... mas dessa vez não dá pra ficar calado, com toda essa notícia da Petrobrás estar estudando "parcerias de médio e longo prazo" com a OGX... Mas que porra é essa? Assume logo que o cara tá sem credibilidade e que não é só pra não "pegar mal" lá fora que o governo vai dar uma mãozinha... são os muitos bilhões do BNDES e de outros bancos que estão embarcados nesse poço seco!

Segue a notícia, que todo mundo já sabe:

"O Grupo EBX, do empresário Eike Batista, é um dos que poderão fornecer infraestrutura e outros serviços à Petrobras no médio e no longo prazo, afirmou nesta terça-feira a presidente da estatal, Maria das Graças Foster. 
"É um negócio; não se trata de ajuda", afirmou Graça Foster, como prefere ser chamada a executiva, em uma conferência com jornalistas. 
A estatal está considerando o grupo de Eike como potencial parceiro, por exemplo, para reduzir seus custos a sua necessidade de investimentos em logística, acrescentou a executiva após detalhar o plano de negócios do período 2013-2017 na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). "
Fonte: Infomoney

Essa situação toda me trouxe à mente.... vocês se lembram do PROER, iniciada em 1995 pelo então ministro Pedro Malan(dro) e todo mundo meteu o pau? Pois é...
Fui resgatar um artigo sobre a CPI do PROER lá no site da câmara. Segue o trecho:

"HISTÓRICO
Comumente associado ao exemplo de favorecimento do governo para um setor da economia, o Proer foi criado pelo Conselho Monetário Nacional em 3 de novembro de 1995, por meio da Resolução 2208, na esteira da crise que atingiu os bancos Econômico e Nacional. O Proer e seus desdobramentos foram objeto de relatórios e investigações promovidos pelo Tribunal de Contas da União, Justiça Federal, Banco Central e até de uma outra CPI, a do Sistema Financeiro do Senado Federal, concluída em 99, onde mereceu um capítulo especial.
Sete instituições privadas tiveram acesso às linhas de financiamento do Proer - Nacional (R$ 5,9 bi), Econômico (R$ 5,2 bi), Bamerindus (R$ 3,3 bi), Mercantil (R$ 530 mi), Banorte (R$ 476 mi), Pontual (R$ 325 mi) e Crefisul (R$ 296 mi). A Caixa Econômica Federal também recebeu recursos do Proer na operação de aquisição das carteiras de crédito imobiliário dos bancos Econômico e Bamerindus. Os recursos liberados desde então somam, em valores atualizados, cerca de R$ 29 bilhões, quase o dobro do orçamento anual de estados como Rio de Janeiro ou Minas Gerais e cerca de 15 vezes o dinheiro desviado da Sudam.

CRISE SISTÊMICA
Muitos foram os segmentos da economia que reivindicaram o seu Proer - das companhias aéreas e empresas de comunicação, ao setor agrícola. Mas a lógica que sustentou a adoção do programa de socorro ao sistema financeiro foi justamente o de proteger todo o sistema produtivo. Segundo o Banco Central, a estabilização alcançada pelo Real retirou do sistema financeiro uma fonte importante de recursos: os ganhos inflacionários. Essas receitas somavam US$ 10 bilhões ao ano e o seu corte evidenciou a falta de eficiência de algumas operações. Somada a inadimplência dos tomadores de empréstimos, que pulou de 3,8% em junho de 1994 para 10,3% em dezembro de 95, o sistema financeiro viu sua participação no PIB cair de 15,61%, em 1993, para 6,94%, em 95. 
Outro grande impacto negativo no sistema financeiro ocorreu com a adesão do Brasil ao acordo da Basiléia, celebrado no âmbito do "Bank for International Settlements - BIS", que estabeleceu regras para a capitalização de instituições financeiras (limite mínimo de 8% de patrimônio líquido). No Brasil, esse limite foi fixado em 11% pelo Conselho Monetário Nacional.
Diante desse quadro, alguns bancos sucumbiram. O fechamento do Econômico em agosto de 95 e a intervenção do Nacional em novembro do mesmo ano eram evidências suficientes, para a autoridade monetária, de que o País estava na iminência de uma crise bancária. Alegam os analistas que, como trabalham com uma grande alavancagem (endividamento), os bancos são muito sensíveis à falta de credibilidade - na verdade o grande patrimônio de uma instituição financeira. A falência de um banco de grande porte, diferentemente de uma grande indústria, pode levar a uma quebra em cadeia de outras empresas, dentro e fora do sistema financeiro."


Quem quiser ler o artigo todo, segue o link aqui.

Dessa vez não foi um setor né, Sílvio? Agora vamos salvar um único indivíduo, pra não correr um risco do quê? Imagem no exterior?

Enfim... pra encurtar, trocam-se os políticos, os partidos, mas no fim é tudo a mesma farinha do mesmo:


Deveriam no mínimo homenagear os antecessores tucanos e batizar esta ação de "PROEIKE", elaborado para evitar o risco sistêmico X...

Abraços!

6 comentários:

  1. Comprei o Investindo em Small Caps também. Acho que depois das recomendações e resultados do Zé Mobral um monte de gente comprou.

    Achou por quanto na Saraiva? O lugar mais barato que achei foi no Extra, entrando pelo Buscape.

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    1. Oi anom, comprei por R$ 59,80 e agora vi que paguei meio caro por ele! Mas, não tá fugindo muito dá média. Na cultura e no submarino tá chegando aos R$ 100,00...

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  2. É costume resgatar os "grandes empresários", a pouco tempo foi o BB salvando o Banco Votorantim, tb tivemos o caso do Panamericano... Não é privilegio apenas do sr X, tem muita sujeira e jogos de interesse e poder por ai, e não apenas no Brasil!

    Ja desconfiava q o governo ia meter o dedinho nessas empresas, afinal ja colocaram tanto dinheiro nelas que são os maiores interessados.

    Agora fica a divida: oporto de Açu esta mesmo com problemas ou é apenas intriga da midia opositora do governo?
    Bjs

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    1. Oi Lu,
      Obrigado por comentar!

      Não é privilégio nem do Mr. X nem só prática brasileira... vide ajuda dos EUA nesta crise do subprime.
      Mas é foda ver o estardalhaço que foi feito no passado, com CPI e tudo, e hoje ver a mesma acontecendo e tudo ser assumido numa boa...

      Essa coisa do porto estar perigando de desabar me parece mais fofoca. Mas só vamos ter mais certeza disso no futuro.

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  3. Fala Bufunfa,
    Duas ótimas obras compradas, não vai te arrepender. O Investidor Inteligente é meio massante, mas não desista e leia até o fim.
    Já referente ao senhor X, sem comentários. Ele, a Petrobrás e suas peripécias estão levando o índice pro buraco!
    Abraço do Pobre!

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    1. E aí, PP!

      Obrigado pelo comentário! Espero poder tirar muito proveito destes livros hehehe

      Abração!

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